Eu sou um furacão
Revolto e instável toda vida
Me atravessam as alegrias,
Sem que eu deixe os orgulhos saírem
Desvairada pelas ruas
Por entre erros infantis
Cato tudo o que não é meu
Carrego, em mim, casas e vidas
Me descontrolam as incertezas
Sou metade paz, metade eu
Eu engulo a beleza e o cinza das coisas,
Num amor disforme do bom com o mau
Em mim se embolam os dias e as satifações
E já não sei sentir
Cambaleante e dançarina, me ocupam as dúvidas e os abraços
Num dia me canso dos rodopios
E caio em mim
Por que sou muito e tudo, e muito pouco
Eu sou o fim
e o começo de mim
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