Eu afoguei os meus rios numa confusão
Me escondi numa multidão de conhecidos
De todos os dias dos meus desacertos
Eu vivo pra lembrar e esquecer
E me perdoar os erros brutos e infantis
Me fantasiei de outro eu,
Eu me assustei no espelho.
Os olhos fundos de tanto pensar
Em todos os dias que deixei de ter
Eu flutuei translúcida nos meus desencontros
E escondi os dias
daquele ontem à noite
Me encontrei pequena dentro de mim
a tatear, vendada, as respostas
Lembrei que sorri dormindo
e acordei
rasa
de ti
pisa mais que ta pouco
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