Eu quero bastar?
Quando foi que o meu gostar se deitou em você?
E que eu me conciliei com as inseguranças
Quando foi que me deixaram transbordar?
Fui inteira num só momento
Suas mãos a dançar em mim
E eu, colorida de ti
Quando eu deixo que os meus dedos escorreguem pelo teu nariz e os lábios e por toda a beleza que eu enxergo em você,
sou eu te deixando entrar
Eu sou o abismo que existe entre o amor e todo o resto
Eu posso ser nó e liberdade e poesia e exatidão
E posso ser eu
E tudo e nada mais
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